Demos início a nossa aula sobre “O Esqueleto Humano”, com os alunos do 4º Ano “B”, levando-os ao Laboratório de Informática da escola. No primeiro momento combinamos oralmente como seria a aula através da exposição de uma Webquest com todos os passos das atividades que iriam ser trabalhadas. Aproveitamos para mostrar esse novo recurso tecnológico, que ainda não era conhecido por eles. Depois da explanação oral, feita pela cursista Sandra, dividimos os alunos em duplas e trias para surfar na internet. Passamos o endereço do Blog da cursista Edileude (Edileudeoliver@blogspot.com), para os mesmos lerem o texto informativo sobre o esqueleto humano, tema em estudo, clicando no link da pt.wikipédia.org e fazer uma leitura silenciosa, acessando os links contidos no texto para melhor aprofundamento do tema. Vimos que a maioria não teve dificuldade para voltar à página inicial do blog.
Em seguida, os alunos acessaram o site www.youtube.com, para assistirem o vídeo da Turminha do Ovinho Cru, que falava sobre “O esqueleto humano”. Tratava de uma historinha que identificava e nomeava os ossos do esqueleto humano. Os alunos se envolveram bastante, se divertiram e ao mesmo foram interagindo com a história narrada, acompanhando a leitura do vídeo. Dessa forma podemos analisar que o objetivo estava sendo alcançado, uma vez que os alunos estavam conseguindo compreender o conteúdo. Observamos que alguns alunos apresentaram certa ansiedade em esperar carregar o vídeo, mas foram sendo acompanhados de perto e as máquinas que não conseguiram abrir, prevendo que isso poderia acontecer, por se tratar de um vídeo e várias máquinas ligadas ao mesmo tempo, deixaram o Datashow pronto para ser utilizado e dessa forma todos conseguiram acompanhar o desenvolvimento da aula.
Após o vídeo, convidamos os alunos para participar de uma coreografia através de uma música da Xuxa, chamada “Tumbalacatumba”, que exemplificava através de movimentos, a importância do esqueleto humano na sustentação e locomoção do corpo humano. Os alunos se soltaram e interagiram com os movimentos apresentados pela canção e pelas cursistas que criaram um ambiente lúdico (cursistas Edileude e Simone: com adereços de esqueleto), favorável à aprendizagem. Neste momento utilizamos a câmera filmadora (através da cursista Irismar) para registrar a descontração, participação e emoção do grupo. Em seguida voltaram aos computadores novamente para em duplas e trios acessarem o site www.imagem.eti.br e responder a atividade online, que consistia em relacionar o nome dos ossos ao número corresponde no esqueleto. Essa atividade foi realizada com sucesso e de forma muita rápida. Não havendo um computador para cada aluno, percebemos que não houve atrito para alguns alunos que tiveram que ficar junto com outro colega. Não tiveram dificuldade em responder, alguns tiraram dúvidas com os coleguinhas ao lado, o que demonstrou uma aprendizagem significativa do conteúdo proposto. Somente com o aluno que é portador de necessidade especial (visão), fizemos um trabalho diferenciado, apenas com a utilização de um vídeo com áudio para o que mesmo pudesse acompanhar a aula. De volta à sala de aula, cada aluno recebeu uma atividade escrita para relatarem com suas palavras o que aprenderam na aula e os recursos que acharam mais interessantes para melhor fixação do conteúdo.
Concluímos que a interação dos alunos durante a aula e o conhecimento adquirido, demonstra que é mais fácil aprender quando a aula é interdisciplinar e lúdica, utilizando recursos tecnológicos e materiais pedagógicos, levando-os a serem questionadores e construtores de seu próprio conhecimento. O professor nesse momento é apenas mediador e estimulador da aprendizagem e nós enquanto cursistas, ficamos satisfeitas com o sucesso da aula, pois sentimos que as crianças se envolveram totalmente.